Oi, tudo bem?
Tem dias que a gente fica num vai não vai para escolher uma calça que seja, não é?
Dia do nosso quadro “Falando sobre estilo com uma metalhead, então bora conversar que o tema hoje é pra tocar você no fundo da alma.
E esses dias me peguei pensando em algumas perguntas que ja me fizeram algumas vezes sobre estilo alternativo, e entes de tudo não se cobre e segundo, eu te falar que hoje as coisas são muito mais simples do que você imagina…presta atenção.
Eu acompanho bastante a movimentação das redes sociais e moda é um assunto que sempre esta em alta e pra gente que ama um estilo mais alternativo existe ainda, uma barreira… e penso que isso é um dos fatores que muitos travam principalmente no dia a dia, mas muitas marcas vem pensando nessa questão. Eu já compartilhei looks no meu perfil que podem muito bem ser usados para ambientes mais formais, como adaptados pra um show, mas você acha que eu tinha essa habilidade e praticidade anos atrás? É agora que eu pego o lencinho e começo chorar?
Eu leio, pesquiso e escuto bastante as pessoas e percebo que o maior erro é querer incluir informação onde você só precisa somente de um toque especial – a famosa frase “menos é mais” entra aqui, mas eu levei um tempão pra entender isso, isso foi fazendo sentido pra mim, conforme eu fui decifrando meu estilo.
Então voltando alguns anos na minha história, relacionando muito com a frase que já me falaram: “como adaptar o estilo alternativo em ambientes mais formais?“…esse caos pra mim, aconteceu quando eu comecei a estagiar/trabalhar na epoca da faculdade, e eu queria manter aquela estética mais “troozona” e ao mesmo tempo coorporativa – porque eu tinha que viver a vida de shows e festivais e também a vida de quem tem uma faculdade pra bancar – e a gente não tinha essas lojas que já pensavam nisso, como esta acontecendo hoje em dia, então tinha vezes em que se eu tinha no dia estágio, faculdade e show ainda, eu ia me montando conforme o local, saia com sapatinho boneca meio dia e o coturno na sacola pra noite, camisa normal (como minha vó dizia “camisa de gente”, pense como ela via meu estilo) pra não assustar as crianças na seção infantil da Biblioteca Pública e camiseta do Kreator pra mais tarde…hoje, as coisas já estão se caminhando pra mais fácil.
Então quando você pensar também em: “como manter a autenticidade e ao mesmo tempo seguir algumas tendências“, se pergunte: “você realmente precisa seguir todas as tendências?“, só o fato de você querer seguir tendências já faz com que você perca parte da sua autenticidade dependendo do que você for incluir ou se você esta apenas tentando se encaixar em um grupo… já pensou nisso? Lembram das fotos do outro vídeo? De emo a metaleira que graças é o que permaneceu, então… (o vídeo ta nas minhas redes).
E por fim, outro dilema que ja chegou pra mim é: “como ser uma metaleira mais sofisticada“, se hoje eu consigo ter esse estilo, é porque eu ouvi muita m* antigamente sobre a forma que eu e vestia e busquei aprender, porém, uma dica que eu sempre falo nessa questão e que pode ajudar vocês, é você ver quem tem um estilo que você admira, estudar essa pessoa e passar a incluir o que faz sentido para você, no seu guarda-roupa. No meu caso, já comentei aqui, eu adoro a forma que a Simone Simons se veste, me inspiro bastante nela, mas tem vezes que também quero algo mais Pitty, e é isso. Não da pra ser 100% uma coisa só o tempo todo, vai ter dias e momentos que sair com a roupa mais simples vai ser a melhor opção.
E o menos que é mais, novamente ataca aqui, o simples pode ganhar um destaque absurdo se você incluir alguns detalhes que dirão qual é o seu estilo, um brinco ou anel de caveira, um batom…pense nisso. Eu entendo que excesso de informação também prejudica, mas comece a selecionar as coisas.
Essa conversa de hoje, fez sentido pra vocês ou tem alguma pergunta que você precisa de resposta? Comenta aqui e quem não me segue, já clica em seguir, um beijo!
Suh Dolenga