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Filmes de terror, programas policiais, notícias pesadas e novelas: o porque diminui minha interação com este tipo de conteúdo

Aquela recapitulada pra quem esta chegando aqui

“Sem lágrimas, por favor” (Hellraiser)

Desde muito pequena eu sempre fui apaixonada por filme de terror. Lembro que meu primeiro contato com o cinema foi por volta dos cinco anos de idade – sim, comecei cedo e não foi por descuido dos meus pais – foi porque eu era uma criança da noite, já dormia pouco, ligava a tv sozinha e acompanhava o “Cine Corujão” com afinco e “A Profecia” foi o primeiro filme que assisti neste nível…”pesado”.

Desde então eu passei a ter uma curiosidade grande por coisas desse tipo, sobrenatural, fantasmas, horror…e sempre fui a “amiga” estranha que ia na locadora e escolhia todos os filmes obscuros enquanto as outras maratonavam os de romance e comédia.

” Você gosta de filmes de terror?” (Pânico)

Quando passei a ter meu dinheiro, trabalhar e comprar as coisas que sempre quis, minha coleção de filmes e livros sobre o assunto começaram a fazer minha prateleira crescer. Quando tive acesso a canais relacionados ao tema e principalmente ao ID – Discovery Investigation – ele se tornou o meu preferido e sabia toda a programação, além das editoras que viram o “boom” de sucesso com histórias de True Crimes e Serial killers – conheço sobre cada um, com detalhes e inclusive me especializei em cinema na intenção de trabalhar com filmes lado Bolha o nível da pessoa haha

“Todos nós enlouquecemos as vezes ” (O Iluminado)

Os livros e filmes não me transformaram em uma pessoa ruim. Quando digo isso é porque sim, podemos ser influenciados por coisas, pessoas, histórias mas eu sempre tive total noção que era algo apenas por diversão – quando digo diversão, me refiro a ler os livros, ver os filmes, acompanhar histórias e colecionar bonequinhos ou coisas do tipo. Confesso que por mais que eu sabia de ponta a ponta cada história, acontecimento, eu sempre via pelo lado do que eu podia tirar disso tudo, sim é possível: passei a me cuidar mais na rua, a ser mais atenta em situações, locais, pessoas, internet…. mas chegou num ponto que precisei rever este gosto preculiar, pois passou a me atrapalhar em muitas outras questões.

Diminuir a interação com conteúdos de terror, programas policiais e notícias pesadas pode ser uma forma de cuidar da saúde mental e emocional. Esse tipo de conteúdo pode gerar ansiedade, medo e estresse, e podem afetar negativamente o bem-estar mental e emocional. É importante equilibrar o consumo de conteúdos com outras atividades que tragam conforto e relaxamento.

Sim, em letras negritadas e em tamanho bem nítido para vocês também pensarem mais sobre isto que estou falando. Depois que passei a me cuidar mais no sentido de “autoconhecimento“, rever não somente amizades, pessoas, locais que sempre frequentei, dentre outras questões, diminuir minha interação com este tipo de conteúdo foi algo que senti bastante diferença. Por mais que nos achamos que não esta interferindo, esta, no nosso subconsciente esta ficando registrado algum tipo de medo, alguma insegurança, passamos a viver mais tensos, não dormir bem…até paralisia do sono eu não tive mais – pense no caos.

Sobre as novelas“Qual Helena eu seria?”

Pois é, podem parecerem bem inofenciavas mas não são, da mesma forma que os filmes e notícias pesadas podem nos causar alguns medos e influências, as novelas também podem reafirmar crenças que já carregamos em nós. Eu particularmente parei de acompanhar – a última que tentei assistir foi a “Travessia” – mas desisti, dela e de todas. Pois estou em um processo de mudanças que este conteúdo pode interferir.

Resumindo: Isso também serve na questão de músicas, letras, frases que são repetidas com frequência…

Como disse acima, sempre adorei filmes/livros de temas mais extremos, mas eu passei a mudar por mim – não parei, apenas diminui a minha interação. Não estou falando mal, nem proibindo ninguém de ver/ler sobre, apenas compartilhando minha experiência. Se você se identifica com isto tudo, me conta aqui!

Um beijo, Suhellen Dolenga

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